domingo, maio 25, 2008

Indiana Jones com música Hound Dog de Elvis

Passaram dezanove anos desde que Indiana Jones e a Grande Cruzada deu o ar de sua graça nas salas de cinema e, com o tempo, as gerações renovaram-se, os filmes passaram do analógico para o digital e os heróis de acção deixaram de ter arranhões para contar a história. Este Indiana Jones 2008 (1957 na data em que o filme decorre) também já tem rugas, também já é digital, também já não representa para os netos aquilo que foi para os avós. Apesar dos senãos, haverá realmente alguém que consiga odiar Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal?
Ele voltou e, apesar dos seus 65 anos, continua em plena forma. Indiana Jones está de regresso e não há quem dispense revê-lo. Haverá mesmo alguém de neto a avô, passando por filho e sobrinho que não esteja numa fila de bilheteira a esta hora?
Tal como nos anteriores filmes, também aqui Spielberg traz para a mesa as referências ao contexto social da época em que ele decorre. A saber, há Marlon Brandos por todo o lado (sendo Mutt Williams, a personagem de Shia LaBeouf, o expoente máximo da referência); há saias redondas, rabos de cavalo e sapatos rasos nas meninas; respira-se a Guerra Fria e a ameaça atómica e há até ficção científica à séria pelo meio da história. Se enganos houvesse quanto à data em que o filme se passa, eles esfumar-se-iam logo no início, quando a típica montanha da Paramount dá lugar a um montinho de areia de onde sai um cão da pradaria ao som de Hound Dog de Elvis Presley.
Fonte: http:// noticias.sapo.pt